terça-feira, agosto 29, 2006

Orientando

Não analisou e deixou-se escorregar pela sensação do fenómeno como mar. Não separou e aceitou junções anteriormente estabelecidas onde fez o pino de mãos abertas. Talvez mergulhasse. Mas não. Havia em si uma corrida surda pedinte de brancura quente. O tempo passou sentido por um pequeno movimento do espaço, talvez rápido se pensasse nisso, mas não pensando. Não foi verdade, mas foi possível. Sendo este mais verosímil, a certeza de um real aconchegou-se mais perto de um devaneio do que do cinzento-escuro de uma lupa bem apontada a um alvo. Este estava em todo o lado e, por isso, mais perto de si. Pensou: disse adeus à luz; e fechou os olhos, ainda ansioso por deixar a verdade.

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