Há que justificar a ausência: injustificável. E há que aparecer de novo, porque sim, porque se optou por uma certa exposição, num misto de exercício e construção teórica, fundamentalmente teórica. Não sem um certo desejo de arte, invejoso, incapaz, sempre caindo no conceito que agarra, avarento, pronto a dominar o mundo. Egocêntrico, sem dúvida. Contudo, não esqueçamos, há um esforço para fora, ético, que precisa das forças internas para poder oferecer alguma coisa, sempre na balança que pende entre um maior peso do Eu e um maior peso do Outro. No percurso, ganha-se alguma consciência e certos laivos altruístas, mas provisórios - basta perder o chão, a auto-estima, e de novo a nudez se revela pulha e medíocre. Mas ensaiando, arrepanhando, por vezes na senda das tentativas de injustificável ausência.
sexta-feira, outubro 19, 2007
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