A decisão é, para todos os ventos e paragens onde se aninha em foguete, derradeira, total e determinante de todo um percurso a recolher. Antes dela: ela; mas doutro, ou nossa noutro estado. Agora, nela, quando a tomamos na ponta do indicador, interrompemos o que aí está, em andamento, para que nasça, rosto desmascarado, a manta de dominós que escolhemos desenlaçar sobre os lugares que nos escorrem, a partir do que somos e queremos ser, para sempre e até que se cruze e recruze. E em cada encruzilhada pintalgada no espaço do tempo que não dá tréguas à ausência, podemos concorrer para o despoletar de um movimento positivo, gerador de poiesis, de olhares tocantes e dadores, ou, pelo contrário, podemos afogar cada possibilidade em nadas e percorrer com despeito cínico tudo o que desistimos de viver. Em ambos os casos, a decisão. Nesta, toda uma religião, segundo a segundo, e do Homem.
sexta-feira, abril 07, 2006
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