Apesar da mentira existir nas pessoas, hoje, o sol insiste iluminar os recantos mais breves de cada espaço medido no escuro. E porque tudo se repete sem novidade, contam-se histórias passadas ou acabadas de passar. Eis tudo: anseia-se o sorriso e a pele de galinha acompanhados pelo gesto que os provoca. Insurge-se a tentação de mergulhar nas pessoas, em nudez. Mas sabe-se impossível, as pessoas vestem-se nos dias de sol e contam histórias que seguram até à exaustão a luz que lhes foge. A narração só amiúde despe uma peça, e mesmo entre os amantes há sempre o pudor da pele, que se vê ou esconde. É verão, portanto, e a pequena mentira é uma verdade feliz num dia vestido para sair.
quarta-feira, julho 12, 2006
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