Não há tempo, claro. Mas há os doutores e os jovens deste país. A Floribela há-de tirar um curso e de gestos mágicos pintar-nos de flores para inglês cheirar nas férias quando nos vê do alto onde talvez esteja. Não, não é amargura. Não resulta também da leitura excessiva dos textos de Vasco Pulido Valente. Não. Ele faz parte, é certo, é função da estrutura que nega. Isto é apenas falta de espaço, além do tempo que não há. É a claustrofobia moderna, mas gasta. E feliz, claro, que aqui não é o próprio que se diz. Por isso, considerando o exterior que se intersecta, desiste-se da possibilidade de desconstrução específica ou geral e embarca-se numa espécie de mergulho reconhecidamente fragmentado e cheio do louvor do pormenor isolado. Isso vai fazer-se: não se fez. Não se fez nada, o tempo esgota-se, o espaço aperta e ouvem-se uns gritos de um país, enquanto se esquece essa palavra e um calor de Verão invade um Outono desintegrado.
sábado, outubro 28, 2006
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