Vejamos: num anúncio de um banco português a um cartão de crédito, aparece o Senhor Joe Berardo como figura central, no cimo de uma montanha verdejante, sentado numa poltrona majestosa e com o ar de sucesso olímpico com que o nosso olhar colabora quando olha e quer. Mas quem quer, pergunta-se? O banco diz que todos, que nenhum de nós recusaria ser o Senhor Joe Berardo, no monte Olimpo contemporâneo, deus do dinheiro, das acções, do vestuário negro, da postura sobranceira como quem faz o favor de respirar e, mais, da arte, pois que uma colecção de objectos artísticos vem enfeitar o negociante com a cultura dos povos que assim, pois, parece enriquecer. Mas quem quer, de novo? Talvez muitos, talvez todos. Contudo, é petulante supor como adquirido que todos o queremos, mesmo que das massas aparente fumegar o mesmo sonho universal, transmissível e repetitivo.
sábado, outubro 07, 2006
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1 comentário:
Eu não queria ser 1 joe berardo, mas não me importava de ser 1 mastercard...ooops, ter 1 mastercard...
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