Acordar de manhã e ter um objectivo. Procurar concretizá-lo no quotidiano. Um fim dos de curto prazo. Destes se pintalga o dia a dia que nos mantém corredores. Mas qualquer coisa parece doer se espreitamos para lá desses pequenos chamarizes e não encontramos mais que o nada, um não-horizonte, um vazio, vácuo circular centrípeto. E depois, o corpo lentamente enrola-se sobre si e o seu si mesmo como que se consome na direcção de um centro claustrofóbico. Então, acordar de manhã e não ter um objectivo. Descobrir essa verdade . E saber, finalmente, qual o projecto: encontrar um objectivo para todos os tempos, para o total do sempre , e ver a monumentalidade emergir das mãos de um profeta nascente.
terça-feira, setembro 27, 2005
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