A contradição é inevitável. O corpo avança sôfrego para a vida e espalha-se explosivo pela terra de mil traços. Do chão aos antípodas, pedaços de palavras incrustadas rasgam as ligações entre os membros. A face enterrada na areia espera ver o horizonte, o centro da Terra ou o fim do Universo. E nisto, as mesmas linhas negam-se umas às outras, confrontam-se como fratricidas, incógnitas à consciência, ao desejo de união. Este, como impulso de origem, sabe-se impossível. Pois Deus não existe. Ou se existe, não sabe nada.
quinta-feira, novembro 24, 2005
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