quarta-feira, junho 15, 2005

Aos imortais

Os Homens morrem, e, todos os dias, isso nos vai dizendo alguma coisa, a mesma coisa, todas as coisas. Morre-se. Mas alguns deixam viva, para trás da guilhotina dessa meta que define, uma definição indefinível mais monumental que outros, mas colectiva que tantos. A esses, aos imortais, as nossas pequenas vidas devem o salvarem-se da insignificância e da abnegação com que os seus seres nos foram enchendo o peito do ar com que expiramos o absurdo e inspiramos o sentido, mas que, contudo, nos obriga, dia a dia, a cumprir o dever humano de sermos maiores que nós próprios.

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