sábado, agosto 06, 2005

O fim de Portugal é universal II

Portugal transformou-se num sol, quente, coberto de fogo, vermelho e amarelo como as labaredas, cada vez menos verde como a sua bandeira. Não há que nos indignarmos, não existe surpresa suficiente para isso. Tudo isto é simples e cândida normalidade, a nossa banalidade, os nossos pés enterrados no quotidiano. Por isso, Portugal é uma estrela luminosa que consome os que cá vivem mas dá luz e vida a seres longínquos. Quem serão eles, visto que nós já sabemos quem somos?

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