(e o universal?)
De facto, podemos vislumbrar um futuro em que um individualismo exacerbado faça voltear em seu torno uma idolatria pragmática: estritamente funcional de acordo com as necessidades da época e de cada indivíduo. Nesse sentido, será um Neo-Renascimento por também ser uma radicalização individualista da atenção ao Homem que o Renascimento original dedicou. Podemos ver aí a derradeira queda da crença numa verdade colectiva ou universal. Contudo, mesmo reconhecendo que o derrube da ousadia de ter uma visão universalista e metafísica da verdade é inevitável, o espaço colectivo de um acordo e diálogo - a existência de um sentido (consensual) universalista em vez de um fundamento universalista - continuará a ter lugar? Passaremos a viver sob uma lei minimalista, tipo liberal, como único contacto colectivo? Que construção mais que individual? Ou um controlo superior se encapotará de universalidade?
De facto, podemos vislumbrar um futuro em que um individualismo exacerbado faça voltear em seu torno uma idolatria pragmática: estritamente funcional de acordo com as necessidades da época e de cada indivíduo. Nesse sentido, será um Neo-Renascimento por também ser uma radicalização individualista da atenção ao Homem que o Renascimento original dedicou. Podemos ver aí a derradeira queda da crença numa verdade colectiva ou universal. Contudo, mesmo reconhecendo que o derrube da ousadia de ter uma visão universalista e metafísica da verdade é inevitável, o espaço colectivo de um acordo e diálogo - a existência de um sentido (consensual) universalista em vez de um fundamento universalista - continuará a ter lugar? Passaremos a viver sob uma lei minimalista, tipo liberal, como único contacto colectivo? Que construção mais que individual? Ou um controlo superior se encapotará de universalidade?
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