Sente-se no ar um vazio de movimentos, um silêncio quente e um fio de luz intenso que parece vasculhar todas os espaços por ocupar. Damos uns passos em frente, lentos, escutando o maciço que assola os ouvidos com a imobilidade do mundo, tacteando uma areia seca presa ao coração que nos entorpece as mãos e nos rasga a língua. Mas cantamos, desafinados, um hino, uma bandeira, e dizemos para nós próprios: o sol está quente.
quarta-feira, agosto 17, 2005
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