E porque a felicidade é o objectivo, a sociedade procura reificá-la nas mais variadas formas: sexo, consumo, diversão, entre outras. O ideal, contudo, seria que ela emergisse espontanea e autenticamente com a configuração respectiva de cada sujeito vivente. Este objecto feliz não deixaria de ser condicionado socialmente, pois da sociedade também dependeria: somos animais sociais, além de todo o resto infinitamente indeterminável. Todavia, hoje, encruzilhamo-nos na passadeira das figuras impostas, e somos obrigados a adaptarmo-nos (porque disso depende o nosso estatuto social) aos estereotipos que a felicidade toma pela mão de quem predomina economicamente e tem acesso aos meios de produção cultural em grande massa. Assim, o carrossel não pára, nem o sorriso se descola. Daí que se compreenda que ela aparente estar sempre feliz: provavelmente, mente...
quinta-feira, outubro 13, 2005
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