quinta-feira, abril 07, 2005

O poder do riso

O fundamento talha fundo a fixidez de uma vida que se transforma em estátua e marca a divisão da equipa pronta para a luta do eterno desencontro estéril. Seguro em mãos fechadas, o corpo adquire a tal forma rígida, sem deixar de fazer nascer a sua repetição, sempre igual, mortal, astuta, ignóbil. Mas um ponto vermelho, muito sumido no início, no centro desconcentrado, alarga lentamente suas margens até às margens da folha em branco, encarnada. Nisto, a explosão do mundo acontece, a gargalhada de um deus, a diferença aparece.

Sem comentários: