Se nada nos salvar, ao menos nos salve merecê-lo. Esta a posição de Miguel de Unamuno quando agita o humano para que envergonhe o universo se este o matar, matando a nobreza assim exibida – alturas impostas ao cosmos. Contudo, a pergunta impõe-se e é antiga: precisaremos nós da imortalidade para nos salvarmos? Ser salvo é permanecer?
Salvemo-nos, antes de mais, desta necessidade, sem deixarmos de ser nobres: eis o sobre-humano esforço que, sem sabermos, talvez salve o universo, antes que ele nos salve a nós – construtores de deus.
Salvemo-nos, antes de mais, desta necessidade, sem deixarmos de ser nobres: eis o sobre-humano esforço que, sem sabermos, talvez salve o universo, antes que ele nos salve a nós – construtores de deus.
2 comentários:
Não para comentar o post, mas apenas para dizer que passo com agrado por aqui; e que depois, penso. um abraço
É bom saber. Abraço
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