terça-feira, março 01, 2005

Nada, a não ser o desejo

Nada, a não ser o desejo. O que não nos toca (perante o qual somos indiferentes) é oculto à percepção, mesmo que de algum modo uma sensação disso nos rasure. Nada, a não ser o desejo. Tudo o resto está escondido por trás do coração que bate e eleva a realidade tudo aquilo que nos impele a ser. Ser é inter-esse. Querendo, no ser onde mergulhamos somos causa do impulso que nos leva. E esse impulso, nada a não ser o desejo, já é ser? De quem, do quê, onde?

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